Júlia Pinheiro abre o coração e fala sobre a sua maior dor.
Júlia Pinheiro é uma mulher feliz e animada, como se percebe pela forma como se apresenta diariamente à frente das câmaras, numa comunhão muito forte com os seus telespectadores. É uma das apresentadoras mais carismáticas da televisão portuguesa e muito acarinhada pelos fãs. Porém, nem tudo na sua vida é tão perfeito como a sua gargalhada fácil pode deixar entender.
Como todas as outras pessoas, também Júlia Pinheiro tem os seus desafios diários e há um tema que rapidamente lhe esconde o sorriso: a sua mãe.
Aurea Pinheiro sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em março de 2019 e nunca mais recuperou totalmente. A mãe de Júlia Pinheiro tem agora 84 anos, mas tornou-se dependente dos outros, o que custa muito à apresentadora, assistir de perto a essa degradação, de um dia para o outro, da sua progenitora.
No dia 8 de março, Júlia Pinheiro foi desafiada a destacar uma mulher que a inspira e ela não teve dúvidas em apontar aquela mulher que sempre foi “autónoma, senhora da sua vida e do seu nariz. Nunca foi dependente de ninguém”, até à fatídica doença.
“Obviamente, a pessoa que mais me inspirou foi a minha mãe. E ensinou-me agora uma coisa nova. Está com 84 anos e ensinou-me a fragilidade. Hoje, a mãe sou eu e ela é a filha”, destacou Júlia Pinheiro, sem dúvidas na eleição da mulher da sua vida.
“Quando a vi, alheada e perdida numa maca, já na ambulância, cravou-se uma garra no meu coração. Não parecia ela, a mulher altiva que me educou. Estava desprotegida e perdida no nevoeiro de um cérebro afetado, locomoção comprometida e sem reconhecer ninguém. Foi um dia de pesadelo. Por não saber se havia futuro, por não saber se esse futuro seria aceitável para a formidável mulher que me deu à luz”, contou Júlia Pinheiro, no seu blogue, sobre o dia em que a mãe sofreu o AVC, que lhe mudaria a vida.
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