A Polícia Judiciária (PJ) investiga a morte de uma adolescente, de 19 anos, em Peniche. A irmã, de apenas 16 anos, confessou ter esfaqueado a vítima, que enterrou nas traseiras de casa, há um mês.
De acordo com o Correio da Manhã, as duas adolescentes viviam com o pai, mas estavam sinalizadas pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e são revelados, agora, novos detalhes sobre este crime macabro.
De acordo com a PJ, a adolescente de 19 anos foi assassinada com várias facadas, por “motivo fútil”, acreditam, no dia 15 de agosto, altura em que esta foi dada como desaparecida.
Sabe-se, agora, no entanto, que após o homicídio, a adolescente de 16 anos deixou o cadáver da irmã mais velha, dentro do seu quarto, durante três dias, tendo pernoitado no seu interior, com o corpo debaixo da cama, segundo o jornal Correio da Manhã.
Durante esse tempo, lavou tudo dentro de casa e tentou esconder pistas. Ao fim de três dias decidiu enterrar o corpo da irmã nas traseiras de casa
A mãe das duas jovens também já reagiu a este crime, ela que tem sido descrita como ausente da vida das filhas, que viviam com o pai. “É um sofrimento muito grande. Elas não se davam bem, mas eu não esperava isto. Soube ontem que a minha filha estava morta. Perdi duas filhas. Estive hoje com ela na Polícia Judiciária. Não sou capaz de falar mais nada”, disse Marina, a mãe das duas adolescentes, em declarações ao jornal Correio da Manhã.