Continuam a aparecer alguns detalhes insólitos, quanto à morte chocante de Lara. A jovem de 19 anos estava desaparecida há um mês e apareceu enterrada nas traseiras da casa, onde vivia com pai e irmã de 16 anos, que confessou o crime à Polícia Judiciária.
A adolescente de 16 anos revelou à PJ onde estava enterrado o corpo da irmã mais velha e admitiu ter sido ela a matar e enterrar Lara.
No entanto, existia já uma queixa na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), sobre esta família, por violência doméstica. Uma amiga de Lara confessou, à CMTV, que ouviu vários rumores de que Lara seria vítima de violência pelo pai e irmã e até admitiu que chegou a pensar que tinha sido o pai o autor do crime.
“Para ser sincera, eu pensava que tinha sido o pai. Mas estive há pouco a falar com o pai e o olhar dele, dá para ver que não foi ele”, contou esta jovem, à CMTV.
Agora, numa outra nota, também do Correio da Manhã, sabe-se que uma associação local de defesa e proteção dos animais esteve na casa da família de Lara, na noite de quinta-feira, 14 de setembro, e resgatou os animais de estimação da família, que estariam maltratados.
Um dos cães, de raça bulldog francês, vivia preso com uma corda ao sofá, enquanto que uma cadela, que tinha dado à luz recentemente, estava com os filhotes numa caixa de plástico no chão, numa divisão.
A associação resgatou os animais, que devolverá, caso a família reúna condições para os receber de volta. Porém, Jorge, o pai de Lara, tentou fechar logo negócio e propôs que os voluntários lhe pagassem 400 euros pelo bulldog francês. A associação não aceitou o dinheiro e resgatou os animais, com essa promessa de os devolver, caso tenham condições para isso.